Vestido de capicua, aí vem ele, o ano 11. Diz-se que ao número, que também é primo, se atribui boa sorte. Nem sempre o ditado acerta. Será o caso deste Novo Ano, que má sorte para muitos (sempre os mesmos, e mais alguns) trará. Para outros (sempre os mesmos) não. Mas, creio que 2011 poderá ser, também, o ano da recuperação de oportunidades perdidas.
A oportunidade de não nos acomodarmos, mas de nos alarmarmos. A oportunidade de rompermos com o conformismo. A oportunidade de soprarmos o mar, levantando-o em ondas alterosas, nelas afogando a da apatia.
Anda por aí muita gente a brincar à caridade. Nada tenho contra a caridade, rejeito, contudo, de todo, a hipocrisia que a envolve. Por outro lado, penso que a caridade disfarça apenas o instante (muitas vezes importante, eu sei), e por aí se fica. É preciso ir mais longe, estender o gesto solidário e fraterno aos que entendem dever ser o Estado em que vivemos uma pessoa de bem que garanta o apoio social a quem dele precisa, seja no combate à pobreza, como no garante da saúde, da educação, da justiça e na procura da criação de emprego. Que queiram estreitar, cada vez mais, o arco das desigualdades. E, enquanto desprotegidos houver, que o Estado, que quero social, lhes estenda a mão amiga.
2011 será ano de eleições. Das presidenciais, em Janeiro e, provavelmente, meses depois, das legislativas.
Abre-se nova oportunidade de não ficarmos pelo pensamento zero, de não nos acomodarmos. De romper!
A oportunidade de não nos acomodarmos, mas de nos alarmarmos. A oportunidade de rompermos com o conformismo. A oportunidade de soprarmos o mar, levantando-o em ondas alterosas, nelas afogando a da apatia.
Anda por aí muita gente a brincar à caridade. Nada tenho contra a caridade, rejeito, contudo, de todo, a hipocrisia que a envolve. Por outro lado, penso que a caridade disfarça apenas o instante (muitas vezes importante, eu sei), e por aí se fica. É preciso ir mais longe, estender o gesto solidário e fraterno aos que entendem dever ser o Estado em que vivemos uma pessoa de bem que garanta o apoio social a quem dele precisa, seja no combate à pobreza, como no garante da saúde, da educação, da justiça e na procura da criação de emprego. Que queiram estreitar, cada vez mais, o arco das desigualdades. E, enquanto desprotegidos houver, que o Estado, que quero social, lhes estenda a mão amiga.
2011 será ano de eleições. Das presidenciais, em Janeiro e, provavelmente, meses depois, das legislativas.
Abre-se nova oportunidade de não ficarmos pelo pensamento zero, de não nos acomodarmos. De romper!
Temo, porém, que o povo que somos tenha deixado de ser temerário, e prefira caminhar sobre o lodo a fazer-se às águas alterosas.
Desejo a todos um Novo Ano com tudo de bom. Quanto mais não seja com paz, harmonia e amor. E em família.
Desejo a todos um Novo Ano com tudo de bom. Quanto mais não seja com paz, harmonia e amor. E em família.
Um abraço.