Derrubou as casas que lhe apareceram, tijolo a tijolo.
Pelos jardins fora, pôs-se a cortar as árvores, uma a uma.
Custe o que custar, não ficará nenhuma! Pensou tão alto, que
se ouviu a si próprio.
Para lá das árvores caídas foram portas o que viu.
Olhou, olhou. Todas fechadas.
Estava entre os seus.
Tinha chegado à terra onde todos são o que não são.
(Desejo a todos um Bom Natal. Santo, para os que assim o
entendam.)
5 comentários:
Vim matar saudades deste cantinho de que tantas vezes me lembro, dum cantinho onde o que é, é!
Não há hipocrisia, não há máscara,...
Um Natal rodeado pelo Amor, que os que lhe são queridos lhe dedicam todos os dias, é o que lhe desejo Carlos!
Abracinho meu!
Estamos a falar de Portugal. Quando cheguei cá foi o que mais me chamou a atenção foi mesmo a hipocrisia e como se não chegasse a falta de humildade. Um beijinho e bom Natal
Um excelente Natal também para si Carlos.
Quanto a 2013, que seja o melhor possível
Abraço
É, porventura, o mais real
Poema de(ste) Natal
(ao fim da rua
Se encontrares uma porta entreaberta
Entra
É minha pela certa)
Bom Natal e... um abraço
Foi bom ouvir Vítor Jara.
Amigo, , que o seu Natal e 2013 sejam como os sonha e que amanhã tudo corra bem!
Um afectuoso abraço.
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