Andar pela Blogosfera tem-me proporcionado encontros com a prosa, vivências do dia-a-dia, imagens de sonho, histórias de encantar, sentimentos livres libertos de grilhetas, desafios, provocações (boas!), política e a poesia. Quanto carinho, companheirismo e amor anda por aí! Entendo que no meu blog (muito novinho ainda, só tem seis meses de vida!) é tempo de interagir, colocando aqui trabalhos de outros, obviamente autorizado pelos seus autores. Não posso com plagiadores nem com copistas clandestinos! Começo hoje pela poesia, com o soneto "Ausência" retirado de o mar me encanta eternamente (autora Glória Salles), de onde é, também, a imagem. Prosseguirei com este Interagindo na Blogosfera
“Ausência”
Ah os sonhos ingênuos, argutos
Vêm com tamanha insistência
Trazem de volta intensos minutos
Quando não conhecíamos ausência
Talante intenção (?) de machucar
Perfura e sangra esse coração
Talvez intente reavivar o amar
Que arredio, dorme em concisão
Ao sentir deste sonho a consistência
Perco-me em veredas de docilidade
E todo o meu sentir fica exposto
Então os lábios da tua ausência
Ganham o beijo da minha saudade
Deixando em mim, o teu gosto...
Glória Salles
(05 março 2009)
6 comentários:
Oi grande poeta,
Um orgulho para mim ter um dos meus escritos expostos neste teu cantinho tão lindo.
Para mim é foi uma linda surpresa receber esta homenagem.
Pela tua frontalidade e... não menos importante, pela admiração genuína que tenho pela tua escrita.
Só posso agradecer.
Beijinho,
magnífica esta interacção que peremitiu a oferta deste belo poema
Ausência sentida, dor não contida, saudades do futuro...
Não gosto de ausências... quando deviam ser presenças... embora haja ausentes mais presentes que presentes ausentes...
Forte abraço!!!
Olá,amigo.Começou bem então,porque Glória escreve lindo demais. Um abraço,foi um prazer sua visita e volte sempre.
A blogosfera realmente nos surpeende sempre...
Encontrar pessoas especiais e talentosas , são uma dessas boas surpresas...
Beijos
Oi, Carlos!
Que linda poesia... Nessa tentativa eterna de abraçarmos as ausências... nos tornamos presentes.
Abraço de cá.
Enviar um comentário