“…(Que artifício! Que sabem
As flores, as árvores, os rebanhos,
De Santa Bárbara?...Um ramo de árvore,
Se pensasse, nunca podia
Construir santos nem anjos…
Poderia julgar que o Sol
É Deus, e que a trovoada
É uma quantidade de gente
Zangada por cima de nós…
Ah, como os mais simples dos homens
São doentes e confusos e estúpidos
Ao pé da clara simplicidade
E saúde em existir
Das árvores e das plantas!)
E eu, pensando em tudo isto,
Fiquei outra vez menos feliz…
Fiquei sombrio e adoecido e soturno
Como um dia em que todo o dia a trovoada ameaça
E nem sequer de noite chega…
(Alberto Caeiro)
4 comentários:
"...e nem sequer de noite chega"
Chegará!
Boas Festas, meu caro
Um abraço
E não chega mesmo!
Abracinho meu!
Há-de chegar!
Feliz Natal meu amigo.
beijinho
Fê
Muito obrigada pela visita.
Um Feliz Natal e um Ano Novo bem melhor que o atual.
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