quinta-feira, 18 de junho de 2009

Vá lá, um sorriso (Podem ser três)

Por aqui, os dias têm andado acinzentados, pingando chuva, ora a molhar tolos como logo os que o não são. Andam por aí ventanias soltas. As noites acordam e deitam-se escuras e quentes. As correntes estáticas viajam por elas, chispando, aqui e ali, um ou outro relâmpago sem trovão, desenhando no ar estranhos arabescos. Não creio que seja o tempo a condizer. Será, provavelmente, alguma escaramuça, lá em cima, ou lá em baixo, entre os mandantes. Que seja!
Se os dias e as noites assim têm sido, as noticias das rádios, televisões, jornais e net, seguem-lhes o caminho. Desencantos, desavenças e tricas terrenas.
Fui à janela gritar ao tempo: vou sorrir a ver se mudas. Aos outros digo que se me vai esgotando a paciência.
De autor desconhecido, citado no Pensador:
"Um dia a lágrima disse ao sorriso: invejo-te porque vives sempre feliz. O sorriso respondeu: enganas-te, pois muitas vezes sou apenas o disfarce da tua dor".

Fiquemos com o sorriso.
Revezes do Ministro das Finanças

Para quem não saiba


Viagens do Primeiro-ministro

"Se alguém está tão cansado que não possa dar-te um sorriso, deixa-lhe o teu". (ditado chinês)

A reprodução das charges foi autorizada pelo seu autor: Bruno, São Paulo, Brasil, também autor do blogue Charges Bruno, a quem aqui agradeço.

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